A pandemia veio para desafiar o homem e mostrar todo seu potencial num tempo de tantas incertezas e notícias desagradáveis, superando suas dificuldades e demonstrando que ainda tem esperança. Esperança por um futuro melhor, pela cura da COVID-19, pela solução de seus problemas… Mas, afinal o que é ter esperança?
Ter esperança é acreditar que tudo vai dar certo, que as metas vão ser alcançadas e que as coisas vão melhorar. Quando a esperança é voltada para a própria pessoa, ela acredita que é capaz, conseguindo enfrentar as dificuldades e vencê-las. Nesse sentido, diante da situação atual de pandemia, a esperança nos ajuda a superar o medo e a insegurança. O chamado ‘novo normal’ vai depender de cada um de nós, do modo como sairemos dessa situação.
Portanto, às vezes, a esperança é o último sentimento em que a pessoa consegue se segurar antes de desistir. Assim sendo, talvez seja a mais interessante e importante de todas palavras que já foram aqui apresentadas.
Roberto Sena, professor de Ensino Religioso da Escola Padre Arrupe, acredita que a esperança tem nos sustentado nesses tempos difíceis que temos vivido. Em um contexto bíblico, para nós, cristãos, a esperança se traduz no próprio Cristo, que venceu a morte e ressuscitou.
A esperança também se apresenta para nós como uma virtude. Papa Francisco caracteriza a esperança como a menor e mais humilde das virtudes, e como a mais forte, além de nos dizer que a esperança é uma virtude concreta, que nunca nos desilude. O que podemos comprovar na carta de São Paulo aos Romanos (cap. 5:5), quando nos é falado que “a esperança não engana”, e é essa certeza que devemos ter em nossos corações nos tempos de tribulações e incertezas.
Texto de Ijaiza Marques (Psicóloga) e
Roberto Sena (Professor de Ensino Religioso).
